San Pedro de Atacama

Os dias de San Pedro estão sendo calmos, calmos até demais para quem gosta de ficar montado em cima da moto o tempo todo. Mais o importante é que estou fazendos boms passeios e nos tempo livres vou ajeitanto (dentro do possivel) as coisas que quebraram.
O primeiro passeio foi para o vale de la luna. Lugar muito bonito e cheio de paisagens bonitas. Lá pudemos ver o por so sol e aproveitavos para ver a Super Lua. Foi divertido.
Hoje acordamos as 4 da manhã e fizemos o passeio ao Geiser del Tacio. O passeio levou praticamente o dia inteiro, e teve visita a algumas aldeias proximas e vimos várias Lhamas e Vicunhas.
A tarde fomos bater perna na cidade, aproveitei para comprar lembrancinha para o povo.

Resumo de 03 dias

Foram 03 dias sem acesso a Internet, sem coneção e sem tecnologia.

Após o concerto da moto e reparado os estragos segui rumo a tucumã, termas de hondo. Optei por fazer o trajeto não por Salta mais por Tafi del Vale para ir até cafayate, terra dos vinhos Saltenhos. 

A subida a Tafi é realmente impolgante, uma estrada que nada deve aos grandes carcoles. Muitas curvas e muito humido com agua na pista .

Me surpreedi com um grande cartaz que dizia "XVIII TREPADA AL INDIO". Logo passa muitas coisas na cabeça, mais o significado dessa é a escalada ao munumento do indio que está no alto de um platô na montanha. 

No alto da subida fui logo surpreendido um incrível vale, com lindos rios transparentes, e um grande lado, com lindos campos criações de ovelhas e de alapacas. 

Tafi del vale é como Campos do Jordão para os Saltenhos, cidade rica e cheia de lojas. 

O outro lado da montanha, é seco e a trasição para o deserto é bem notavel. 

Segui para Cafayate que é uma cidade muito legal, a região é repleta de viniculas e pode-se provar excelentes vinhos saltenhos. Maravilhosos. 

A estrada que liga cafayate a Salta é repleta de lindos canyons e formaçoes rochosas maravilhosas, somente esse caminho já compensou toda a viagem. 

Bem era ora de me preparar para a subida aos Andes, até Santo Antonios de los cobres.  É uma longa e expressiva subida cercada em estradas parcialmente asfaltadas. 

Depois de muitas curvas seguindo o roteiro do trem de las nuviens, chequei a pequena e mal acabada cidade, a altitude de 4.000 metros e um frio abaixo de zero. 

Achei um bom hotel, barato e bem tranquilo. No restaurante do hotel provei a exótica carne de lhama. (comida comum). 

Logo cedo me preparei para continuar a viagem seriam mais 400 km sendo que cerca de 300 seriam em rípio. 

O desafio foi aterrador. A estrada estava pessima, tive noticias que havia nevado e que as temperaturas estavam bem baixas. 

De fato o frio era intenso. Chegou a -9C. A estrada pessima, com muitos costelas de vaca. 

Dei de cara com a Neve logo na entrada com o chile, a altitude era de 4800m, e qualquer movimento era um tormento.

Em um dos lagos fui caminhar para chegar perto de uns flamingos. Fui um grande erro. pois tive que descer e subir uma ribanceira e realmente é um desafio. Pensei que iria deixar os pulmões para tras. 

Bem mais no fundo deu tudo certo, encontrei com o asfalto em Socaire e segui para para San Pedro do Atacama. O saldo final da passagem foi: Bolha quebrada, bengalas com retentores estourados, e varios parafusos soltos  e perdidos. 

Agora vou ficar um tempo em San Pedro e na segunda sigo para Calama e/ou Antafogasta.

Moto quebrada

Logo pela manhã, após comer o ralo café da manhã argentino: Basicamente crossant com café. segui para trocar o óleo da moto. Achar um mecânico (Talier) apto a mexer com motos grandes é sempre um desafio por essas bandas.

Troquei o óleo e observei que a corrente estava um pouco alargada e dura. A falta de experiência minha com motos de corrente (afinal minhas ultimas motos tem sido de Cardã) não me levou a uma análise problema. O mecânico inclusive perguntou se não gostaria de troca-la. No entanto confiei na qualidade da corrente.

A apenas 50 quilometros de distancia, ouvi um forte estalo e la se foi a corrente, partida em 03 pedaços. Parei, sem tração, e fui avariar o estrago. A capa da corrente estava destroçada, o pisca foi arrancado por uma chicotada da corrente, a guia da corrente tinha se partido e  notei uma rachadura no local onde a corrente bateu. 

Apesar de estar com uma corrente reserva, não poderia continuar com todos esses problemas. Portanto,  acionei a ACA e em uma hora e meia o guinho ja estava levando a moto. 

Retornei a Sanz Penha, com o guincho e fui ao mecânico para verificar o ocorrido. 

Realmente o problema foi serio a tampa estava rachado e estava vazando óleo. Era necessária troca-la e outras peças. O problema é que não se fabrica a XT por aqui, portanto nem sonhar com peças desses tipo. 

O mecanico então resolveu solda-la, e vedar o motor com uma cola, troquei os piscas e substituiu a corrente. A capa nem sonhando que vou acha-la por aqui. 

A manhã é um novo dia e por isso vou dormir cedo pois quero aproveitar o dia indo até salta.

Presidente Roque Sanz Penha.

Posadas amanheceu muito frio. A média de temperatura esta em 5 C. Constatei algo que vai me preocupar. Os pontos da YPF não estao com uma distruição legal de combustivel. Isso inclui os postos da ACA. Por isso e sendo dificil achar gasolina, nestes postos.

A saida de Posadas tambem foi complicada, havia um comício proximo o aeroporto o que me reteve mais do que o normal. Começar o dia enrrolado em meio de comicio político é o fim da picada. 

 Após pegar a Ruta 12 segui  direto para corrientes e ao atravessar a ponte fui surpreendido por um guarda que recolheu meu documento, claro com a intenção certa de cobrar propina.

Havia no entanto mais 03 motocilistas brasileiros retidos. Foi então que chegou um amigo argentino que, numa discussão ferrenha, conseguiu nossa liberação e nos convidou (os 04)  para conhecer seu motoclube. 

Claro, que gratos, fomos conhece. Uma recepção fantastica, com frango assado e ao vinho, alem de vinhos, cervejas e refrigerantes.o nome do motoclube é "Resistencia MC", por ser nesta cidade que estão localizados.

Fomos muito bem recebidos e bem tratados. Neste emomento com o companheiro que tambem tinha sido preso, pecebemos que nosso roteiro e trajeto ia ser bem semelhante, o que nos fez portanto combinar de seguir juntos. Acertos realizados, saimos de Resistencia. e seguimos para Roque Sanz Penha. 

Cidade bem legal.  Tomamos uma Quilmes e fomos comer algo.

O hotel que ficamos é o Internacional, e recomendo pelo dono que é , e ainda aos 76 anos pilota uma Kawasaki 1400, esportiva. Velhinho porreta.