Foram 03 dias sem acesso a Internet, sem coneção e sem tecnologia.
Após o concerto da moto e reparado os estragos segui rumo a tucumã, termas de hondo. Optei por fazer o trajeto não por Salta mais por Tafi del Vale para ir até cafayate, terra dos vinhos Saltenhos.
A subida a Tafi é realmente impolgante, uma estrada que nada deve aos grandes carcoles. Muitas curvas e muito humido com agua na pista .
Me surpreedi com um grande cartaz que dizia "XVIII TREPADA AL INDIO". Logo passa muitas coisas na cabeça, mais o significado dessa é a escalada ao munumento do indio que está no alto de um platô na montanha.
No alto da subida fui logo surpreendido um incrível vale, com lindos rios transparentes, e um grande lado, com lindos campos criações de ovelhas e de alapacas.
Tafi del vale é como Campos do Jordão para os Saltenhos, cidade rica e cheia de lojas.
O outro lado da montanha, é seco e a trasição para o deserto é bem notavel.
Segui para Cafayate que é uma cidade muito legal, a região é repleta de viniculas e pode-se provar excelentes vinhos saltenhos. Maravilhosos.
A estrada que liga cafayate a Salta é repleta de lindos canyons e formaçoes rochosas maravilhosas, somente esse caminho já compensou toda a viagem.
Bem era ora de me preparar para a subida aos Andes, até Santo Antonios de los cobres. É uma longa e expressiva subida cercada em estradas parcialmente asfaltadas.
Depois de muitas curvas seguindo o roteiro do trem de las nuviens, chequei a pequena e mal acabada cidade, a altitude de 4.000 metros e um frio abaixo de zero.
Achei um bom hotel, barato e bem tranquilo. No restaurante do hotel provei a exótica carne de lhama. (comida comum).
Logo cedo me preparei para continuar a viagem seriam mais 400 km sendo que cerca de 300 seriam em rípio.
O desafio foi aterrador. A estrada estava pessima, tive noticias que havia nevado e que as temperaturas estavam bem baixas.
De fato o frio era intenso. Chegou a -9C. A estrada pessima, com muitos costelas de vaca.
Dei de cara com a Neve logo na entrada com o chile, a altitude era de 4800m, e qualquer movimento era um tormento.
Em um dos lagos fui caminhar para chegar perto de uns flamingos. Fui um grande erro. pois tive que descer e subir uma ribanceira e realmente é um desafio. Pensei que iria deixar os pulmões para tras.
Bem mais no fundo deu tudo certo, encontrei com o asfalto em Socaire e segui para para San Pedro do Atacama. O saldo final da passagem foi: Bolha quebrada, bengalas com retentores estourados, e varios parafusos soltos e perdidos.
Agora vou ficar um tempo em San Pedro e na segunda sigo para Calama e/ou Antafogasta.
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